O Segredo da Comunicação Interpessoal
Para o setor de compras o problema aflora com mais intensidade devido aos valores monetários envolvidos, relacionados com decisões a serem tomadas. Saber até onde uma negociação de compra seguiu criteriosamente um critério técnico, onde prevaleça os interesses da empresa ou se a barreira ética foi quebrada, prevalecendo ai, interesses de terceiros. O objetivo de um código de ética é estabelecer os limites de uma forma mais clara possível, que tais limites, sejam também de conhecimento dos fornecedores, pois dessa forma poderão reclamar quando sentirem-se prejudicados. O problema ético de compras não se restringe aos compradores, mas também ao pessoal da área técnica que normalmente especifica o bem a ser comprado. É normal encontrar especificações tão detalhadas, e muitas vezes mandatórias, que praticamente restringem o fornecedor a uma única empresa. É isto eticamente correto? Mais uma vez o problema aflora. E o comprador, nesse caso, o que pode fazer? Cabe à gerência e à alta direção da empresa ficarem atentas a todos esses aspectos, questionando sempre a validade das especificações e a sua justificativa. E quanto aos "presentes", "lembranças", "brindes" como agendas, canetas, malas e convites que normalmente são distribuídos, por exemplo, ao pessoal de compras, da área técnica ou do setor responsável pela contratação do serviço? Como abordar esse assunto? Deve ser permitido que recebam? A melhor forma de abordar o assunto é definir, o mais claro possível, um código de conduta, do conhecimento de todos, pois não há dúvida de que aquele que dá presentes tem a expectativa de, de uma forma ou de outra, ser "lembrado". Quando um presente tem um maior valor, maior será a obrigação de retribuição.
Cabe aos administradores a decisão de como sua empresa deve se comportar em cada lugar; podemos “dançar conforme a música” e aproveitar os costumes dos lugares onde estamos instalados e que nos favoreçam ou podemos fazer de nossa presença um “posto de