O Quinhentismo
Quinhentismo é a denominação genérica de todas as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI, no momento em que a cultura europeia foi introduzida no país. Note que, nesse período, ainda não se trata de literatura genuinamente brasileira, a qual revele visão do homem brasileiro. Trata-se de uma literatura ocorrida no Brasil, ligada ao Brasil, mas que denota a visão, as ambições e as intenções do homem europeu mercantilista em busca de novas terras e riquezas. As manifestações ocorridas se prenderam, basicamente, à descrição da terra e do índio, ou a textos escritos pelos viajantes, jesuítas e missionários que aqui estiveram.
Características do Quinhentismo
Crônicas de Viagens
Textos descritivos e informativos
Conquista material e espiritual
Linguagem simples
Utilização de adjetivos
Autores do Quinhentismo
Pero Vaz de Caminha (1450-1500)
Escrivão-mor da esquadra liderada por Pedro Álvares Cabral (1468-1520), Pedro Vaz de Caminha, escritor e vereador português, registrou suas primeiras impressões acerca das terras brasileiras, por meio da "Carta de Achamento do Brasil" datada de 1º de maio de 1500. Não obstante, a Carta de Pero Vaz de Caminha, escrita para o Rei D. Manuel é, sobretudo, considerada o marco inicial da Literatura Brasileira visto que representa o primeiro document escrito sobre a história do Brasil. Seu conteúdo aborda os primeiros contatos dos lusitanos com os indígenas brasileiros bem como as informações e impressões acerca da descoberta das novas terras.
José de Anchieta (1534-1597)
José de Anchieta foi historiador, gramático, poeta, teatrólogo, e um padre jesuíta espanhol que teve a função de catequizar os índios que estavam aqui no Brasil. Foi considerado um defesor dos índios contra os abusos dos colonizadores portugueses. Dessa maneira, ele aprendeu a língua tupi e desenvolveu a primeira gramática da língua indígena, chamada de "Língua Geral". Suas principais obras são: Arte de gramática da