QUINHENTISMO
Na época da colonização brasileira, a Europa vivia seu apogeu no Renascimento, o comercio se despontava, enquanto o êxodo rural provocava um surto de urbanização.
Enquanto o homem europeu se dividia entre a conquista material e a espiritual (Contra-Reforma), o cidadão brasileiro encontrava no quinhentismo semelhante dicotomia: a literatura informativa, que se voltava para assuntos de natureza material (ouro, prata, ferro, madeira) feita através de cartas dos viajantes ou dos cronistas e a literatura dos jesuítas, que tentavam inserir a catequese.
A carte de Pero Vaz Caminha traz a referida dicotomia claramente expressa, pois valoriza as conquistas e as aventuras marítimas (literatura informativa) ao mesmo tempo que a expansão do cristianismo (literatura jesuíta)
A literatura dos jesuítas tinha como objetivo principal a catequese.
QUINHENTISMO
Esta expressão é usada para caracterizar todas as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI, correspondendo à introdução da cultura europeia em terras brasileiras. Naquela época não existia uma literatura brasileira, propriamente dita, mas sim uma literatura que era ligada ao Brasil, mas que denota as ambições e as intenções do homem europeu. Esta literatura produzida no Brasil, nos anos de 1500, correspondia à literatura de informação enquanto em Portugal o mesmo termo refere-se ao Classicismo.
Na literatura brasileira, as manifestações literárias se desenvolveram paralelamente à literatura portuguesa. Houve, naturalmente, alguns elementos de diferenciação ditados pela maior ou menor frequência do sentimento nativista quando autores da era colonial procuraram dar o tom nacionalista às suas obras. Predomina nesse período uma literatura sobre o Brasil feita pelo colonizador português. O primeiro documento que pode ser chamado de Literatura Brasileira é a carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei Manuel I de Portugal, em que o Brasil é