O QUE É ISSO?
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“Enfim, o caráter geral, que antes de tudo distingue as obras gregas, é uma nobre simplicidade e uma grandeza serena tanto na atitude quanto na expressão. Assim como as profundezas do mar permanecem sempre calmas, por mais furiosa que esteja a superfície, da mesma forma a expressão nas figuras dos gregos mostra, mesmo nas maiores paixões, uma alma magnânima e ponderada.Essa alma se revela na fisionomia de Laocoonte, e não somente na face, em meio ao mais intenso sofrimento. A dor que se revela em todos os músculos e tendões do corpo e que, se não examinarmos a face e outras partes, cremos quase sentir nós mesmos, à vista apenas do baixo ventre dolorosamente contraído, esta dor, digo, não se manifesta por nenhuma violência, seja na face ou no conjunto da atitude.” (WINCKELMANN, Reflexões sobre a arte antiga, p. 53).
"Gênio é o talento (dom natural) que dá à arte a regra. Já que o talento, como faculdade produtiva inata do artista, pertence, ele mesma, à natureza, poderíamos também exprimir-nos assim: gênio é a disposição natural inata (ingenium), pela qual a natureza da à arte a regra". (KANT, Crítica do Juízo, § 46).
Bibliografia auxiliar (internet ou na pasta de xerox):
Claudia Valladão de Mattos, “Winckelmann e o meio antiquário de seu tempo”, In: Revista de História da Arte e da Arqueologia, nº 9. http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/downloads/Revista%209%20-%20artigo%204.pdf Cláudia Valladão de Mattos, “Entre a escultura e o texto: Winckelmann e a questão da tradução”, In: Phaos, nº 5.
Marco Aurélio Werle, “O Lugar de Kant na fundação da Estética como disciplina filosófica”, In: Doispontos, vol 2, n 2, 2005.
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/doispontos/article/view/1965