O que é cidade

Cap. 13 - Tradição e inovação: I
Final do século XV na Itália

Pintores e mecenas estavam igualmente fascinados pela idéia de que a arte pudesse ser usada não só para contar a história sagrada de uma forma comovente, mas também para refletir um fragmento do mundo real. Talvez o resultado imediato tenha sido os artistas começarem por toda parte a realizar experiências e a buscar novos e surpreendentes efeitos. Essa aventura se apoderou no século XV assinalou a ruptura com a Idade Media.
Até por volta de 1.400, a arte em diferentes partes da Europa evoluirá segundo linhas semelhantes, recorda-se que o espirito dos pintores e escultores góticos desse período é conhecido como estilo Internacional, porque os objetivos dos mestres da Itália da França, Alemanha e da Borgonha, eram muito semelhantes.
Em Florença e em outras cidade, as corporações do ourives, dos tecelões, dos armeiros e outros destinavam uma parte de suas verbas á fundação de igrejas e capela. A esse respeito fizeram muito pela arte. Por um outro lado, zelavam escrupulosamente pelos interesses de seus próprios membros e, portanto, dificultavam a qualquer artista estranho obter emprego ou instalar-se entre eles, somente os artistas mais famosos consegam algumas vezes viajar mais livremente no período em que estavam sendo construídas as grandes catedrais.
Graças ao crescimento das cidades, o estilo Internacional foi, talvez o ultimo estilo transacional que a Europa viu, pelo menos até o século XX. No século XV, a arte fragmentou-se numa serie de "escolas" diferentes, quase todas as cidades grandes e pequenas da Itália, Flandres e Alemanha tinham sua própria "escola de pintura".
Brunelleschi introduziu as formas do edifícios clássicos, as colunas, os fontes e cornijas que copiara das ruínas romanas. Tinha usado essas formas em suas igrejas.
A fig. 162 (pág. 249) mostra uma igreja projetada pelo arquejo Florentino Leon Batista Alberti que concebeu sua fachada como um gigantesco rico triunfal á