O que vida
É muito difícil dizer. MUITO MESMO. Tanto que os cientistas estão batendo a cabeça com isso há muito tempo.
Definir o que constitui vida é complicado, ainda mais porque não sabemos que outros tipos de vida, sem ser as que conhecemos aqui na Terra, podem existir.
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Por outro lado, é preciso que haja alguma acepção, para justamente podermos procurar pela vida fora do planeta.
Muitos cientistas tentaram listar características básicas da vida para que pudéssemos identificá-la. Mas uma lista precisa de um quadro teórico maior. Caso contrário, é difícil argumentar que estas características seriam universais, encontradas entre as formas de vida que nós ainda não conhecemos.
Em 1994, um grupo de cientistas da NASA criou uma definição de apenas sete palavras para guiar a agência espacial norte-americana nas suas missões em busca de vida extraterrestre.
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Segundo eles, a vida é um: “sistema químico autossustentável capaz de evolução darwiniana”. Mas será que isso realmente abrange toda a vida, incluindo os tipos que ainda temos que descobrir?
Destrinchando a vida
Cada termo escolhido para estra frase foi selecionado cuidadosamente.
“Sistema químico” é um termo que reconhece que a vida é a integração de vários processos metabólicos, interdependentes. A palavra “sistema” também faz uma distinção entre “vida” e “viva”, que não são necessariamente a mesma coisa. Uma célula de sangue em seu corpo é viva – é um tecido vivo -, mas, por si só, não é vida.
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Já “autossustentável” não quer dizer que a vida não precisa comer para crescer e se desenvolver. Neste contexto, significa que a vida não precisa de intervenção contínua – seja por um ser inteligente, seja por Deus, por um estudante de pós-graduação ou por um jardineiro – para fornecer o seu sustento. Dado um ambiente