O que vemos, sentimos, acreditamos e vivemos
*Por Jossan Batistute
Facilmente nos deparamos com pessoas desestimuladas, desinteressadas, desiludidas, depressivas, enfim, pessoas tristes em grande parte do tempo. Quando estão em fases ruins, elas vêem o mundo de uma forma drástica, péssima. Nestes momentos nada é bom ou vale a pena. Não há palavras amigas que as façam mudar as atitudes do momento “fossa”. É uma depressão profunda, uma cegueira total – inclusive mental – é um não ver, um não sentir como de habitual. É quase que literalmente o fim do mundo. Tudo e todos conspiram contra ou em nada ajudam. Resumindo: tudo dá errado. Alguns pensadores e filósofos afirmam que a mudança do mundo depende de nossa mudança interna. Sem esta, aquela não é possível. Assim, em nada adiantaria livros, teses, comentários, elogios, etc, serem feitos se estes não forem absorvidos pelo nosso eu interior, pela nossa personalidade, pela nossa consciência. Por mais esforçados e persistentes que possamos ser, se alguém não interiorizar os ensinamentos, aprendizados e experiências vividas, jamais ela mudará sua vida. Continuará acreditando e vivendo o de sempre, quiçá felicidade ou tristeza, angústia ou tranqüilidade, medo ou liberdade. Então, a mudança do mundo ao redor passa primeiro pelas nossas próprias mudanças, pela aceitação de que podemos mudar, de que tudo pode ser diferente. A responsabilidade pelo que ocorre ao nosso redor é nossa. A sociedade acontece antes de tudo dentro de nós. Nós podemos acreditar em tudo que quisermos. Não há falas que possam mudar nossa idéia quando elas vão de encontro ao pensamento que insistimos em acreditar. Por mais verdadeiras que sejam estas palavras direcionadas a nós, se não quisermos pensar que isso profere, nos fecharemos e acreditaremos em outra coisa, menos nas verdades a nós emitidas. Einstein se refere à vida dizendo que tudo que ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos. O mesmo se dá no dito