o que faz o brasil brasil
A FOME E A GLOBALIZAÇÃO
RODRIGO DE ANDRADE CALSANI
1º HISTÓRIA / LETRAS
RIBEIRÃO PRETO – SP
2014
Trabalho orientado pelo Prof. Me. Rodrigo de A. Calsani ministrado na disciplina de Metodologia Científica.
A FOME E A GLOBALIZAÇÃO
Conectados ao progresso, iniciamos o século XXI. Ambivalente, o mundo contemporâneo nos permite experimentá-lo em alguns cliques. Uma viagem cibernética realizada em diversos idiomas e culturas, possível graças as mais modernas tecnologias e pagas com cartão de plástico e um breve toque na tecla “Enter”. No mesmo instante, mas na outra ponta do processo, as mazelas desse universo em desencanto.
Entre os desajustes da globalização, a fome persiste. Em seu esteio, um processo histórico fomentado por sistemas políticos e econômicos excludentes que em nada se relacionam com as adversidades naturais e o crescimento populacional que, de costume e rasteiramente, são apontados como principais motivos da fome atualmente. É o que afirma Melhem Adas.
Para Adas a fome é resultado de um processo político-econômico que teve em suas bases o capitalismo percorrido pelo colonialismo, o neocolonialismo e as atuais formas de divisão internacional da produção, engendrada pelos países ricos e desenvolvidos.
Nesse sentido, os países periféricos são estimulados a adotar a agricultura de comércio e exportação o que acentua ainda mais a fome e a pobreza entre essas nações. Soma-se a isso a falta de flexibilidade política, a antidemocracia e a concentração de rendas praticadas pelos países ricos e desenvolvidos.
Por meio do livro “A fome, crise ou escândalo?” é possível reconhecer as tramas que compõe essa situação escandalosa em que se transformou a fome no mundo. O problema é de todos, não podemos fazer de conta que vivemos em outro