A República de Platão
Professores Steevens Beringhs e Rafael Covre
Resenha Crítica de Sociologia – A República, de Platão
São Paulo 31 de outubro de 2013
Resenha Crítica de Sociologia – A República, de Platão
“Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância.”- Sócrates
O livro A República, foi escrito no século IV a.C por Platão, um importante filósofo do período clássico da Grécia Antiga. Platão nasceu em Atenas, em 347 a.C e seu mentor foi Sócrates, um dos maiores filósofos da filosofia antiga. O livro A República é narrado por Sócrates em primeira pessoa através de diálogos com o seu aprendiz Gláucon. É dividido em dez livros e já foi traduzido em inúmeras línguas, tendo como tema principal a ideia de justiça, qual é sua natureza e como ela é constituída. O mais recente lançamento é a tradução de Edson Bini, lançado no ano de 2012 pela editora Edipro. No livro sétimo, Platão mostra que o filósofo é o único capaz de conhecer o bem, ou seja, o único capaz de governar. Para demonstrar essa ideia, ele usa a alegoria da caverna, que mostra homens presos dentro de uma caverna, que conhecem a realidade como ela parece ser, e homens livres, que conseguem sair da caverna e conhecem o mundo real, que é a realidade como ela é. Fora da caverna, os homens adquirem conhecimento; porém apenas alguns se destacam a vão além: os filósofos. Assim, Platão deixa claro que o conhecimento, combinado com o bem, são essenciais para governar, o que nem todos podem adquirir. Por meio de metáforas muito bem construídas e conceituadas e um diálogo estimulante e peculiar entre Sócrates e Gláucon, Platão não só enfatiza que