O príncipe - maquiavel
Após a leitura do livro, solicita-se que seu grupo responda, após uma boa discussão, às perguntas abaixo:
1) “Um príncipe, para ter “virtú”, precisa mostrar-se apto à flexibilidade conforme as circunstâncias, do contrário fracassará”. Nesse aspecto, quando ele deve seguir o que é certo e o que é errado? Cite exemplos contemporâneos.
O pensador político era, acima de tudo, um grande observador, inclusive nas suas atuações. A “virtù” é o que se torna imprescindível: agir conforme as circunstâncias e isso, em política, está além da ética. Eis o legado de Maquiavel.
2) O que Maquiavel pensava a respeito dos mercenários? O grupo concorda com ele? Por quê? Como podemos aplicar esta visão no mundo empresarial de hoje?
Dos gêneros de Milícia e soldados mercenários - Maquiavel os define como arma de defesa e ataque e os principais fundamentos que servem para todos os principados são leis e armas boas. Maquiavel fala que as armas utilizadas pelos príncipes são próprias, marcenarias, auxiliares ou mistas. As auxiliares e mercenárias são pagas pelo príncipe ou pela Republica. Os exércitos mercenários são fáceis de corromper.
Milícias auxiliares podem ser úteis e bons para si mesmos, mas revelam-se sempre danosos para quem os chama – porque, quando perdem, anulam-te, quando vencem, aprisionam-te. Com os auxiliares, a ruína é certa, já que elas estão sempre unidas, sempre prontas a obedecer a outros. As mercenárias, ao contrário, mesmo depois de uma vitória precisam de mais tempo e de melhores ocasiões para ofender-te, seja porque não constituem um corpo único, seja porque tu mesmo a escolheste e pagaste. Em suma, nas tropas mercenárias é mais perigosa a inércia, nas auxiliares o valor. Enfim, armas alheias ou caem pelas costas, ou pesam, ou sufocam. Ora, os exércitos mistos são melhores do que unicamente mercenários ou unicamente auxiliares, mas muitos inferiores aos próprios. Concluo, pois, sem milícias próprias