O príncipe de Maquiavel
Maquiavel desempenhou cargos públicos, desde os menos significativos como os que executou na chancelaria, até o de segundo chanceler da republica. Administrou os negócios e relações externas, executando as dimensões dos ottimati, como assessor de embaixadores, viajou para a França de Luís XIII, na mesma função conheceu Cesar Borgia, o poderoso Conduttieri filho do Papa Alexandre VI, que o inspirou na criação de “O Príncipe”.
Maquiavel presenciou várias desgraças de príncipes, e isso o motivou a pesquisar sobre a politica. Ele acreditava na necessidade da justiça e das armas como garantia dos Estados e Governantes. Após a morte de Alexandre VI em 1512, assume no seu lugar o Papa Júlio II, que estava a dez anos no exilio, Júlio une-se ao rei Aragão para dominar Florença e reconduz a família Medici ao poder. Assim, cai o governo republicano de Soderini e Maquiavel é cassado e preso, chegando a ser torturado, ficando 22 dias preso, porém com a ascenção do Papa Leão X há uma anistia geral.
Maquiavel isola-se em uma propriedade rural e vive em afastamento político entre 1520 à 1527. É nesse período em que escreve “O Príncipe” que é fruto de sua observação e vivencia no mundo político. Em 21 de junho de 1527 ele veio a falecer. Sabe-se pouco de sua vida pessoal, mas ele chegou a se casar por volta de 1501 com Marieta Orsini, com quem teve cinco filhos.
Para que possamos compreender Maquiavel (ou o maquiavelismo), qual na maioria das vezes é mal interpretado pelas pessoas, devido ao fato de sua obra chocar as mesmas, estas julgam-no como alguém imoral e sem valores o que é injustamente atribuído pois, Maquiavel sempre defendeu a ética na política, em sua obra ele faz uma análise do homem a partir de uma de suas facetas, a do egoísmo, porque segundo ele os homens tendem à desunir-se e