O PROJECTO PORTER E O IMPASSE PORTUGUÊS

6051 palavras 25 páginas
O PROJECTO VANTAGENS COMPETITIVAS DE PORTUGAL
CONSTRUIR AS PORTER E O IMPASSE PORTUGUÊS
20 ANOS DEPOIS DO “RELATÓRIO PORTER”

ISEG

O PROJECTO PORTER E O IMPASSE PORTUGUÊS

LUÍS MIRA AMARAL
Engenheiro e Economista
Professor Catedrático Convidado de Economia e Gestão - IST
Presidente Executivo Banco BIC Português mira.amaral@bancobic.pt Luís Mira Amaral

2 de Abril de 2014
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O PROJECTO PORTER E O IMPASSE PORTUGUÊS

ÍNDICE
I.

O MODELO PORTER E A APLICAÇÃO A PORTUGAL

II.

COMO COMEÇOU O PROJECTO PORTER EM PORTUGAL

III. A VISITA DE M.PORTER A PORTUGAL EM 2002
IV.

ECONOMIA PORTUGUESA: O FIM DA FESTA

V.

AS CAUSAS PELAS QUAIS NOS DEVEMOS BATER

VI. O QUE FAZER ?
VII. O MODELO ECONÓMICO E A COMPETITIVIDADE
VIII. AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A COMPETITIVIDADE
IX. UM NOVO PROGRAMA DE APOIO À INDUSTRIA E AOS BENS TRANSACIONÁVEIS: A APOSTA
PARA O CRESCIMENTO

Luís Mira Amaral

2 de Abril de 2014
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O PROJECTO PORTER E O IMPASSE PORTUGUÊS

I – O MODELO PORTER E A APLICAÇÃO A PORTUGAL
O Professor Michael Porter é um reputado guru de Estratégia Empresarial.
Trouxe-o a Portugal, em 1992, liderando uma equipa que, conjuntamente connosco no então Ministério da
Indústria e Energia, elaborou o “Projecto Porter”.
O projecto seguiu a teoria desenvolvida no seu livro The Competitive Advantage of Nations, contemplando duma forma sistémica as duas ferramentas teóricas do modelo Porter: o ‘diamante’ (ou losango) e a teoria dos ‘clusters’.
Segundo o modelo, a competitividade de cada nação reside na optimização desse ‘diamante’ aplicado aos
‘clusters’ sectoriais regionalmente concentrados, em que o país já possui vantagens comparativas, sendo esses ‘clusters’ suportados em políticas públicas horizontais. Essas políticas públicas e a intervenção do
Estado na economia destinavam-se justamente em polir e dar brilho aos vértices do ‘diamante’.

Luís Mira Amaral

2 de Abril de 2014
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