O professor aranha
Para o pensador Rubem Alves, o professor é como uma aranha, pois com seu conhecimento que está dentro de si, solta fios quase invisíveis que são suas palavras e as vai tecendo até formar uma especie de teia.
Sua teia de ensinamentos e as ações do professor ficam amarradas e suspensas no ar, com isso devem estar em bases sólidas. As bases das aranhas são as árvores, paredes ou pedras; já a base do professor são os fundamentos da educação e seus conhecimentos. Ao contrário da aranha o professor não é um ser solitário, o professor faz parte da história geral, a história da educação. Sabedores somos, que nossa sociedade vive um momento de transformações e a escola junto com o professor deve estar acompanhando este processo de mundança, realizando um trabalho que busque a integração com a diversidade que é visível a todos. O professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a contruírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva. Isto significa dizer que o professor deve saber o que ensina e só ensinar aquilo que sabe. (Alves, 1995)
2 DESENVOLVIMENTO
A escola não é a teia em si, ela é apenas uma parte, a parte responsável para servir de receptor das diversas vivências de alunos e professores e com isso formar pessoas que não somente sabem alguns conteúdos, mas podem ser “seres agentes” na sociedade em que vivem. A escola enquanto instituição vai muito além dos muros de si mesma. Ela é todo seu entorno, é o interesse de todas as partes envolvidas na construção e amarração da teia chamado educação. Para Freud a educação se conduz na tentativa