O processo de verticaliza o da arquitetura de SaoPaulo

O processo de Verticalização da Arquitetura de São Paulo

ARQUITETURA BRASILEIRA – Professora Andréa

Daniel Cruzeiro - 1311140020
Rayssa Vallejos - 1311140084

Brasília, Novembro de 2014

Neste trabalho iremos falar do processo de verticalização da arquitetura na cidade de São Paulo, citando os principais edifícios neste contexto, sendo eles: o edifício Martinelli (1924) do arquiteto Willian Fillinger; o edifício Altino Arantes (1939) do arquiteto Plínio Botelho do Amaral; o edifício Mirante do Vale(1955) dos engenheiros Waldomiro Zarzur e Aron Kogan; e por fim o edifício Itália (1953) do arquiteto Franz Heep.

Edifício Martinelli

Giuseppe Martinelli, um imigrante Italiano bem sucedido que chegou ao Brasil no ano de 1889, construiu uma importante empresa de navegação em santos, e algum tempo depois decide erguer, na área mais nobre da capital de São Paulo, o edifício Martinelli. Iniciando o processo de verticalização na cidade, o edifício foi projetado para alcançar os 100 metros de altura. Em 1924 iniciou-se a construção do prédio projetado para ter 12 andares, onde seu arquiteto Húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes, utilizou-se de materiais importados da Suécia e Noruega. Sua fachada foi desenhada pelos irmãos Lacombe. Durante a sua construção, acorreram diversos imprevistos, além das influências da Segunda Guerra Mundial, as fundações abalaram o prédio vizinho, atrasando um pouco mais a sua inauguração.
Motivado por fazer algo diferente e inovador para a cidade naquela época, Martinelli, ao decorrer da obra, acrescentava cada vez mais andares. Em 1928, o edifício estava com 20 andares, e quando o prédio atingiu os seus 24 andares, sua obra foi embargada por desrespeitar as leis municipais daquela época. A questão foi aos tribunais, e logo em seguida uma comissão técnica garantiu que o prédio estaria seguro até os seus 25 andares. Porém, o imigrante italiano, não satisfeito, e disposto a