O processo de ocupação do território brasileiro e a fragmentação das formações vegetais.
A ocupação do território brasileiro teve inicio a partir de sua faixa litorânea. A ocupação se concentrou nessa faixa que se desenvolveu pela extração de produtos nativos e produção agrícola baseada, principalmente pela produção da cana de açúcar. Essa etapa da ocupação territorial brasileira se caracteriza por atividades predatórias de extração de madeira devido às formações vegetais desta composta por plantas latifoliadas. A formação vegetacional litorânea sofreu grandes devastações: no Nordeste, devido à agroindústria da cana-de-açúcar e do cacau; no Sudeste, em decorrência da expansão urbana, industrial, agrícola e até da poluição.
No início do povoamento, a população ficou bastante restrita ao litoral. Posteriormente, por volta do século XVII, a penetração populacional pelo território se tornou efetiva. O interior nordestino, região em que prevalece a caatinga, se desenvolveu atividades voltadas para a pecuária bovina.
A ocupação da Amazônia ocorreu facilmente devido à riqueza hídrica. A existência de muitos rios que facilitou o desenvolvimento de núcleos populacionais. A base da economia regional era a extração de produtos vegetais uma vez que a região era ocupada por uma densa e rica formação vegetacional.
O extremo sul do Brasil, com o predomínio de vegetação rasteira dos campos sulinos, era vista como propícia para a pecuária bovina devido à presença de ambientes favoráveis.
A década de 70 caracterizou-se pela ocupação das terras das Florestas da Amazônia e pela valorização das terras de Cerrado do Centro-Oeste. A ocupação da Amazônia foi acelerada pela tentativa de integração nacional. A abertura de grandes vias de penetração permitiu a chegada de populações das diversas áreas do país às terras distantes da Amazônia, fazendo surgir uma grande frente de expansão; a ação de empresas, as pequenas e médias propriedades e a colonização oficial visando a diminuição