O PROBLEMA
1. Confissão religiosa e estratificação social
Ricos/empresários/camadas superiores/mais qualificados/modernos/”privilegiados” são predominantemente protestantes*. O capitalismo fez a separação de camadas sociais e profissionais porque isso era necessário para ele ganhar força. Essa predominância tem razões históricas, e não foi uma causa do/s fenômeno/s econômico/s, e sim consequência deles. Por exemplo, a maioria das cidades ricas eram protestantes, levando assim a uma melhor educação, podendo estar vinculada até hoje a questões de riquezas hereditárias. Qual a razão para justo aqueles mais ricos e as regiões economicamente mais desenvolvidas serem protestantes e “escaparem” da Igreja? (Com certeza, a emancipação ante o tradicionalismo econômico aparece como um momento excepcionalmente propício à inclinação a duvidar até mesmo da tradição religiosa e a se rebelar contra as autoridades tradicionais em geral.) Mas devemos lembrar que a reforma protestante não acabou com essa tradição religiosa (dominação eclesiástica), e sim substituiu-a por outra, e saiu de uma coisa cômoda e muito mais “apostólica” por uma nova e mais regulamentada que abrangia mais preocupações (esferas da vida doméstica e pública até os limites do concebível). Durante o calvinismo foi explicitado a dominação dos assuntos da Igreja (controle eclesiástico do indivíduo)
3 - O conceito de vocação em Lutero. O objeto da pesquisa
Conotação religiosa da concepção da palavra vocação (chamado, missão, posição na vida, ramo de trabalho definido) presente na bíblia e levada a essa concepção por católicos, mas presentes em todas as religiões, e provavelmente utilizadas antes disso. PS: a valorização do cumprimento do dever no seio das profissões mundanas como o mais excelso conteúdo que a auto-realização moral é capaz de assumir. Deu ao trabalho mundano uma significação religiosa. BERUF. Realizar trabalho mundano, dependendo da sua posição individual na vida