O problema populacional
Um problema que pode e já está começando a preocupar, é a explosão demográfica desenfreada. Muitos veem o crescimento populacional, a procriação, como modo de perpetuar a espécie, não se dando conta que esse crescimento progressivo em grande escala passou a apresentar inúmeros problemas.
Alguns ainda acham que não há necessidade de fazer um controle populacional, porém, a explosão demográfica já é considerada um problema universal, pois acaba afetando o planeta como um todo. Quem se opõe ao controle consciente e deliberado é favorável ao controle natural, mesmo sem muitas vezes conhecer suas consequências, que são: guerras, fome, crises, desagregação social, degradação ambiental, frustração, desespero, cataclismo final etc.
Essa explosão dá-se também pelo fato de uma interferência do homem no equilíbrio natural da vida, através de novas tecnologias interferimos, conscientemente, nas taxas de mortalidade. O sistema desenfreado é de curta duração, a solução não está em encontrar meios para continuar nessa progressão e sim em voltar a situações homeostáticas, ou seja, de regular o ambiente interno.
Dois dos principais argumentos dos defensores do crescimento desenfreado, o de que uma vasta extensão de terra pode sempre, suportar uma grande densidade demográfica e que o desenvolvimento e o elevado nível de vida traz, automaticamente, o equilíbrio demográfico, são inválidos. O aumento da densidade demográfica é igual à perda progressiva de solos agrícolas e diminuição da produção marinha. Por mais que as tecnologias agrícolas evoluam, não há matéria-prima suficiente, pois não se sabe mais gerenciar os recursos naturais do planeta.
O que informa a densidade demográfica ideal é a relação de recursos disponíveis, em base permanente sustentável, por habitantes. Porém, o globo como um todo já está superpovoado.
Diante de todos os fatos, somente através da instituição de modelos de convivência harmônica e