o principe - resumo
NICOLAU MAQUIAVEL
Nicolau Maquiavel é o primeiro pensador político da era cristã, que sistematicamente analisou as condições necessárias para o poder e a sobrevivência, sendo assim objeto de suas reflexões a realidade política. Uma das descobertas mais desventurosas atribuídas a ele é a de que OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS, tendo em vista que nas nações de todos os homens e especialmente dos príncipes onde não há tribunal de recurso alguém julga pelo resultado.
Antes de tudo, o que Nicolau estava tentando era criar algo que não existia até aquele momento, o Estado-Nação, justificando medidas desagradáveis e fraudulentas como necessárias para o bem comum.
Era um realista, um visionário, um patriota Italiano convencido de que só um único líder forte é capaz de unificar a Itália. Um príncipe é muitas vezes forçado a agir desrespeitando a boa fé, a caridade, a bondade, a religião, ele não deve desviar-se do que é bom se isso é possível, mas deve saber como fazer o mal se isso for necessário, tendo como base que a necessidade poderia justificar um comportamento que não era virtuoso ou moral.
A atuação política não estava regrada por aspectos morais, mas em nome do interesse político, principalmente, na conservação de poder. O Príncipe é um livro de poder. O Diplomata Florentino não estava preocupado com as questões referentes sobre o que era o Estado, nem porque existia o mesmo, para ele o que precisava era conservá-lo, reforçá-lo e eventualmente reformá-lo para o conservar.
Todos os domínios eram Repúblicas ou Principados. A República corresponde tanto à aristocracia quanto à democracia e o Principado correspondia ao reino. A diferença continuava a ser quantitativa e era simplificada. Os Estados eram governados ou por uma só pessoa ou por muitas. Florença era uma república de caráter monárquico e Maquiavel acreditava que a melhor forma de governo era o misto em virtude de ser o mais indicado para manter o equilíbrio. Existe dois Maquiavel aqui? Um