O princie
Para Maquiavel, é melhor o governante ter uma reputação de ser avarento, defende que é melhor a um príncipe ser severo quando pune as pessoas do que magnânimo. A severidade por meio da sentença de morte só afeta alguns, mas detêm crimes que afetam muitos. Indo mais longe, defende que é melhor ser temido do que amado. Mas os governantes devem evitar ser odiados, o que é fácil de conseguir não confiscando a propriedade dos súbditos. Argumenta que o governante deve saber ser dissimulado desde que isto sirva as suas intenções. Mas, quando o príncipe tiver necessidade de ser dissimulado não pode dar a ideia de que o é. De fato, deve mostrar-se sempre dotado de pelo menos cinco virtudes: clemência, benevolência, humanidade, retidão e religiosidade. Em síntese Maquiavel discorre no livro sobre, como são formados os Estados, como governá-los, diz que os governantes devem agir acima de tudo com prudência e com objetivos concretos e que estes devem usar de todos os meios possíveis para atingir estes objetivos, sejam estes meios corretos ou ilícitos e cita a utilização de bodes expiatórios para que o povo não saiba que as crueldades são obras de seus líderes e acreditem que estes lideres existam para protegê-los e não para oprimi-los.