O pre-adolescente e a descoberta de alcool e dogras
Primeiramente o indivíduo passa pelo estágio Sensório - Motor (0 – 2 anos), que é o período que antecede a linguagem. Nesse estágio, a inteligência é prática e baseada, como o próprio nome sugere, no sensório e no motor.
O indivíduo nessa fase não tem noção que o mundo que o cerca é formado por objetos e que inclusive ele é um desses objetos. Através dos reflexos genéticos, a criança procura solucionar problemas imediatos como sugar, chutar e manipular objetos. Constroem-se esquemas sensórios- motores a partir desses reflexos e assim, através dos mesmos, a criança vai construindo e organizando noções bem como a realidade. No estágio sensório - motor essa construção da realidade se deve em função da noção de permanência do objeto. Ao final desse estágio, a criança já construiu noção de tempo, causalidade e espaço. Ao surgir a função simbólica, ou seja, a capacidade de representar um objeto através de outro, ela começa a interagir no meio de uma forma diferente. Inicia-se um segundo estágio:
O Pré - Operatório.
O estágio Pré - Operatório (2 - 7 anos), é marcado pela representação simbólica. Por meio de construções cognitivas, a criança já é capaz de pensar um objeto através de outro objeto, como por exemplo, usar um cabo de vassoura e dizer que é um cavalo. A partir desse momento, a criança se introduz no mundo da linguagem e a várias formas de função simbólica. Percebe-se um desenvolvimento notável em sua estrutura mental. A linguagem permite ao indivíduo uma socialização da inteligência e sua aquisição permite duas capacidades cognitivas: diferença entre signo e significado e que determinados signos sempre substituem um mesmo objeto.
O pensamento no estágio pré - operatório é marcado pelo egocentrismo, ou seja, não consegue entender o ponto de vista do outro. Depende da percepção imediata, portanto, sujeito a erros. Seu pensamento é uma mistura de fantasias com realidade,