O potencial energético do urânio
Metal do símbolo U, número atômico 92, massa atômica 238,03, de densidade 19,7, pertencente ao grupo IIIb da tabela periódica. É encontrado na crosta terrestre na proporção de duas partes por milhão. Alguns dos minérios de urânio mais importantes são a pechblenda, a uraninita, a carnotita, a autunita e a torbenita. De coloração branco-prateada e denso, o urânio é dúctil, maleável, capaz de alcançar alto polimento, que funde a 1800º C e se oxida facilmente. No ar, o metal perde o brilho e inflama-se quando finalmente dividido.
O produto natural é uma mistura de três isótopos, entre os quais o U 238, mais abundante, gerador da família do rádio, e o U 235, gerador da família do actínio. Sob a ação dos nêutrons, o urânio 238 pode transforma-se em plutônio, e o urânio 235 pode sofrer fissão nuclear.
O óxido uranioso, ou urano, UO2, é um elemento sólido negro, de propriedades básicas, a que correspondem os sais uranioso; verdes. O anidrido urânico, UO3, alaranjado, é anfótero e produz, em reação com os ácidos, sais urânicos, ou sais de uranila (pois contêm o radical UO2). Tais sais são amarelos e dotados de fluorescência verde. O UO3 dá também, ao reagir com as bases, os uronatos, como o Na2UO4; este, incorporado ao vidro, resulta o vidro de urânio, que se torna fosforescente sob a ação dos raios ultravioleta.
Último elemento natural na classificação periódica, o urânio foi descoberto em 1789 por Martin Heinrich Klaproth, que deu a ele o nome de urânio em homenagem à descoberta do planeta Urano. O metal foi isolado em 1841, por Eugène-Melchior Péligot por redução de tetracloreto de urânio (UCl4) com potássio. Em 1896, Henri Becquerel descobriu a radioatividade do urânio. O elemento tornou-se objeto de estudo intenso e de amplo interesse depois que Otto Hahn e