A língua é um sistema de signos orais e gráficos que compõem um código que serve os indivíduos em suas necessidades de comunicação. A língua portuguesa chegou ao Brasil através dos colonizadores portugueses. Porém, ela foi recebendo termos de influência indígena, espanhola, holandesa, africana, etc. O português começou a ser usado principalmente pelos padres jesuítas, que eram enviados ao Brasil. Posteriormente, os indígenas começaram a aprender português por influência desses religiosos. No decorrer dos séculos Portugal permaneceu com um português sem muitas influências externas enquanto o Brasil foi mais influenciado por outros dialetos. A língua, como veículo da comunicação, pode apresentar várias modalidades: Língua comum É a língua-padrão do país, aceita pelo povo e imposta pelo uso. Língua regional É a língua comum, porém com tonalidade regionais na fonética e no vocabulário, sem, no entanto quebrar a estrutura comum. Quando se quebrar essa estrutura aparecerão os dialetos. Língua popular É a fala espontânea do povo, eivada de plebeísmo, isto é, de palavras vulgares, grosseiras e gírias; é tanto mais incorreta quanto mais inculta a camada social que a usa. Língua culta É usada pelas pessoas instruídas, orienta-se pelos preceitos da gramática normativa e caracteriza-se pela correção e riqueza vocabular. Língua literária É a língua culta em sua forma mais artificial, usada pelos poetas e escritores brasileiros em suas obras. Língua falada Utiliza apenas signos vocais, a expressão oral; é a mais comunicativa e insinuante, porque as palavras são subsidiadas pela sonoridade e inflexões da voz, pelo jogo fisionômico, gesticulação e mímica; é prolixa e evanescente. Língua escrita É o registro formal da língua, a representação da expressão oral, utiliza-se de signos gráficos e de normas expressas; não é tão insinuante quanto a falada, mas é sóbria, exata e duradoura.