O perfil do aluno de administração
As preocupações mais prementes do estudante de administração de empresas são o receio de ficar desempregado ou não saber qual rumo tomar após o término da graduação (CALVOSA, 2006).
Os estudantes classificam a graduação como demasiadamente generalista e, talvez por isso, sintam-se desorientados ao longo dela, gerando uma desmotivação de seguir a frente à carreira, depois de formados. Existem cerca de 4,7 milhões de empresas no Brasil. No estado do Rio de Janeiro existem cerca de 400.000 empresas, entre grandes, médias, pequenas e micro-empresas, conforme dados do
Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro, em 2006. Estimativas do CRA-RJ mostram a existência apenas aproximadamente 130.000 profissionais formados em administração e ativos no estado. Por que então, alguns estudantes e profissionais, sentem dificuldades na hora de se inserir no mercado de trabalho ou desinteressados em seguir a sua própria profissão?
Este trabalho visa contribuir por mostrar algumas deficiências, potencialidades e expectativas quanto ao futuro profissional dos estudantes de administração graduandos da UFRRJ, com o objetivo de prepará-los melhor para as oportunidades do mercado. A minoria dos formandos em administração tenciona trabalhar na área em que está se graduando. Segundo pesquisa realizada nessa mesma instituição, cerca de 65% têm como primeiro interesse na graduação, o diploma universitário para poder concorrer a um cargo público, por meio de concurso, e não o exercício direto da profissão, que aparece apenas em terceiro lugar (CALVOSA, 2006). Do total de 130.000 administradores ativos no estado do Rio de Janeiro, apenas 37.000 desses profissionais são registrados no seu conselho regional primário, confirmando esta tendência. Muitos profissionais parecem não possuir a inteira dimensão das oportunidades e forças da carreira em administração.
Para solucionar o problema da falta de direção e de perspectivas deste estudante é preciso