O pensamento moderno

Immanuel Kant e o Iluminismo

Os séculos XVII e XVIII foram marcados por vários acontecimentos como a expansão capitalista, a tomada de consciência da burguesia como classe social, o racionalismo que imperava na Europa e o Iluminismo, que foi desenvolvido por um pensamento de busca pelo convencimento racional das pessoas.

Este pensamento iluminista tinha como objetivo enfatizar a capacidade humana de raciocinar para conhecer a realidade e poder intervir nela.

Muitos filósofos aderiram ao processo iluminista onde no século XVIII abandonaram os círculos fechados dos seus antecessores. Dentre eles Immanuel Kant era considerado o maior filósofo iluminista alemão.

Nascido em Konigsberg, pequena cidade da Alemanha, teve uma vida longa e tranqüila. Dedicado ao estudo e investigação filosófica, lecionou durante 40 anos na Universidade de Konigsberg.

No Iluminismo, Kant descreve o processo de Ilustração sendo o momento em que o ser humano amadurece e se torna consciente de sua Inteligência e tem capacidade de fundamentar sua própria maneira de agir sem intervenção de outrem.

A Ilustração tinha proposta de libertar o homem dos vários medos irracionais (superstições e crendices) e fazer com que eles passassem a ser questionadores e adquirissem autonomia intelectual.

Kant tinha como objeto principal de estudo o ser humano como ser dotado de razão e liberdade. Buscava saber como era o sujeito a priori, ou seja, antes de qualquer experiência.

Assim, para ele, o espírito ou razão modelava e coordenava as sensações, sendo as impressões dos sentidos externos apenas uma matéria prima para o conhecimento.

Não acreditava que existia uma verdade ultima, mas sim que as coisas se transformavam. Por isso propôs uma espécie de código de conduta humano, surgindo daí, idéias para uma obra famosa, A Crítica da Razão Prática.

Foi autor também de várias outras obras como, Crítica da Razão Pura, Crítica da Faculdade do Julgar, Metafísica dos Costumes, etc.

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