O pensamento de barthes
Pretendemos com este trabalho dar a conhecer um pouco da vida de Roland Barthes, mostrar a sua perspectiva em relação à semiótica e o efeito que tem na publicidade, comparámo-la com a semiótica de outros autores como Saussure, Fiske, entre outros. Apresentámos também as várias críticas feitas à semiótica.
Iremos fazer um breve resumo sobre um dos seus livros mais conhecidos “O Sistema da Moda” e de seguida passaremos à análise de três campanhas publicitárias.
2. Roland Barthes
Roland Barthes nasceu em Cherburgo a 12/11/1915 e faleceu a 26/3/1980 em Paris, vítima de um atropelamento. Foi um escritor, filósofo, crítico literário, sociólogo e semiólogo francês. Formou-se em Letras Clássicas em 1939 e em Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris. De 1952 a 1959 trabalhou no Centro Nacional de Pesquisa Científica francês.
Dedicou praticamente toda a sua vida ao estudo da Semiologia. Fundou a revista “Théâtre Populaire” devido à sua grande paixão pela arte de representar e escreveu para essa mesma revista dezenas de artigos sobre teatro, pode-se mesmo dizer que o teatro está na origem da publicação do seu primeiro livro “O Grau Zero da Escrita” (1953), que tem como ponto de interesse o “teatro dos signos” que é exibido de todas as formas, e “Mitologias” (1957) que explica e contesta a maneira como a produção dos signos glorifica de forma excessiva os produtos. Era visto como um dos pensadores mais originais da geração que sucedia à geração de Sartres e Camus e como sociólogo pertencia à corrente estruturalista que caracterizava uma boa parte da intelectualidade francesa. As suas obras mais importantes foram: “Elementos da Semiologia” (1964) “Fragmentos de um Discurso Amoroso” (1977), “Roland Barthes por Roland” (1975) e “A Câmara Clara” (1980), estas obras foram escritas com recurso às influências de Jacques Lacan, Michel Foulcault e Jacques Derrida.
Os seus trabalhos póstumos foram publicados pela escritora