O patrimônio arqueológico do triângulo mineiro
INTRODUÇÃO
O presente trabalho irá discorrer sobre a região do Pontal do Triângulo Mineiro, o Patrimônio Arqueológico, suas descobertas, a participação do Poder Público e seu conhecimento perante a comunidade. O seu aproveitamento no campo didático e as medidas de proteção adotadas para esse patrimônio e seu destino. Esperamos, nesse trabalho, contribuir para uma discussão e formulação de projetos para serem trabalhados com o Patrimônio Arqueológico da região do Pontal e outras, que possuem o mesmo problema.
A REGIÃO DO PONTAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
A região denominada Pontal do Triângulo Mineiro localiza-se na ponta do Triângulo Mineiro, depois do Município de Uberlândia. É uma região formada por municípios com menos de 100 mil habitantes, sendo o maior deles o Município de Ituiutaba. São municípios com média a grandes extensões territoriais, formados por vegetação do cerrado, alguns trechos de Mata Atlântica, com predominância do Latossolo vermelho e, em algumas cidades, Latossolo roxo.
A bacia hidrográfica da Região é a do Rio Paranaíba e a do Rio Grande
As bibliografias sobre a pré-história da região são pouquíssimas e as pesquisas historiográficas agora começam a ser construídas, com a instalação de Universidades, já que a maior parte da bibliografia sobre o tema é de romancistas ou memorialistas.
Todos os que escreveram sobre a história da região do Pontal do Triângulo comentam sobre a existência de índios, sem aprofundar no assunto, seja pela falta de conhecimento e pelas restrições impostas pela dominação do homem branco.
AS INVASÕES
As primeiras incursões e invasões de entradas e bandeirantes se deram, na região, a partir do século XVIII por meio de Bartolomeu Bueno da Silva Filho, que saindo de São Paulo, no ano de 1722 passou pelo Sertão da Farinha Podre, atual Triângulo Mineiro. Essa bandeira era composta por 152 pessoas, entre as quais 3 frades, 20 índios e um mascate