Visita ao museu Dona Beija
LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA
VISITA A UM MUSEU
ARAXA
JANEIRO/2010
VISITA A UM MUSEU
ARAXÁ
JANEIRO/2013
DONA BEIJA
Filha de um cometa (assim eram chamados os caixeiros-viajantes) a menina Ana Jacinta de São José chegou a Araxá com os avós em 1805. À medida que se tornava moça, a beleza de Ana ia causando inveja nas outras mulheres. Durante toda a vida, Dona Beija, como ficou conhecida, irritou as mulheres e encantou os homens. Ela tornou-se personagem histórica no Triângulo Mineiro. Suas peças podem ser vistas no museu em Araxá, onde fiz uma visita e fiquei muito fascinado com sua história. Fiquei tão deslumbrado que não pude deixar de ler o livro de Pedro Divino Rosa “Dona Beija”, livro este que recomendo a leitura. O escritor Pedro Divino Rosa conta no livro “Dona Beija”, que a menina Ana nunca estudou, mas “a falta das letras não diminuiu sua inteligência”. Apaixonada pelo fazendeiro Manoel Fernando Sampaio, Ana Jacinta tornou-se sua noiva. O noivo lhe deu o apelido de “Beija” por compará-la à doçura e à beleza da flor “beijo”. Em 1815, a bela jovem foi raptada pelo ouvidor do Rei, Joaquim Inácio Silveira da Motta, que ficou fascinado com sua beleza. Por dois anos, Beija viveu como amante do ouvidor na Vila do Paracatu do Príncipe. Ao retornar a Araxá, ela encontrou um ambiente hostil. A conservadora sociedade local não a via como vítima, mas como uma mulher sedutora de comportamento duvidoso. Para o escritor Pedro Divino Rosa, a notícia da morte do único homem que Beija realmente amara, transformou sua vida. “Beija caiu em prantos, vestiu-se de luto e trancou-se na casa. Por um ano só saiu à rua para ir à igreja. Ele tinha sido o único homem que a aceitou como ela era, que desafiou todos os costumes da época e assumiu publicamente o romance”. A morte do amante levou