O PASSADO E O PRESENTE DOS PROFESSORES
Na segunda metade do século XVIII foi um período com marcos importantes na historia da educação, na procura por esboçar o perfil do professor ideal, levantou-se vários questionamentos. Este conjunto de interrogações fez que os novos Estados docentes intuíssem um controle mais rigoroso para os processos educativos. Este processo de estatização retirou a igreja do papel de tutela do ensino passando para as mãos de professores recrutados, assim os professores religiosos foram substituídos por professores sem ordem religiosa
(laicos).
Ao longo do século XVII e XVIII, os jesuítas e orotorianos, foram ajustando um corpo de saberes e de técnicas e um conjunto de normas e de valores específicos da profissão docente. Com estes trabalhos os professores tiveram cada vez mais participação nos processos educativos fazendo destas tarefas a introdução de novos métodos de ensino e alargando seu currículo escolares, dificultando o exercício da profissão docente como um trabalho secundário.
Um das principais preocupações dos reformadores do século XVIII consiste na definição de regras uniformes de seleção e de nomeação dos professores.
Uma desta conquista foi que a partir do século XVII, não era mais permitido lecionar sem uma licença ou autorização do estado, na qual só era concedida depois de vários critérios (habilitações, idade, comportamento moral), servindo este documento de suporte legal para atividade docente. A criação desta autorização é um momento decisivo no processo de profissionalização do
professor, pois define um perfil de competências técnicas importantes no recrutamento de professores, servindo este documento com um “aval” do Estado para aos grupos existente legitimarem suas atividades docentes.
Os professores reivindicam uma especialização da sua ação educativa como especialização especifica e longa, esta etapa decisiva na profissionalização fez com que união de interesses entre o Estado e