O papel e as funções do professor em um ambiente universitário: formação didático-pedagógica uma necessidade.
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Resumo
O artigo tece algumas reflexões acerca da necessidade de uma formação didática do professor universitário. Objetiva-se relacionar a luz de teóricos pesquisados, a importância de uma formação docente na pesquisa, bem como com métodos e posturas voltadas ao trabalho repleto de intencionalidades pedagógicas.
Palavras-chave: Educação superior, Docência, Formação continuada, Didática, Pesquisa.
Introdução
Diversas publicações teóricas dizem que a produção científica nacional está associada ao trabalho do docente universitário, e para muitos, há um consenso de que um bom ensino é um “ensino com pesquisa”. Demo (2002) observa que o mal de uma aula está no mero reprodutivismo e no instrucionismo. A docência no Ensino Superior requer um profissional que, mediante combinação de suas habilidades pessoais com as expectativas dos estudantes e as exigências do ambiente, seja capaz de garantir um aprendizado agradável e eficiente. Torna-se necessário, portanto, a presença em sala de aula de um profissional que sabe definir objetivos de ensino, selecionar conteúdos, escolher as estratégias de ensino mais adequadas e promover uma avaliação comprometida com a aprendizagem. A didática e o planejamento no ensino superior, bem como a formação didático-pedagógica despontam como grande aliadas no desempenho das funções do docente no ambiente universitário.
Breve trajeto histórico da didática
No século XVII a didática embasa-se nos princípios da educação racionalista e nos estudos sobre a natureza de João Amos Comênio. No século XVIII, é influenciada por Rousseau na defesa de uma reforma educacional confrontando a corrupção da bondade natural humana, até chegar a Herbart que fundamentou um método de ensino em cinco passos regulados por ele. Quando chega ao Brasil a Didática embasa-se na teoria de Candau que