O papel do frevo no aprendizado de instrumento: a inserção do aluno iniciante em grupos de frevo
Centro de Artes e Comunicação
Licenciatura em Música
O papel do frevo no aprendizado de instrumento: a inserção do aluno iniciante em grupos de frevo
Anderson Galindo
Daniel Ribeiro
Idaiane do Santos
Recife
Agosto de 2014
O papel do frevo no aprendizado de instrumento
O presente trabalho cumpre os requisitos da disciplina eletiva Oficina de Frevo, ministrada pelos professores Jailson Raulino e Maria Aida Barroso, para obtenção de nota parcial, tendo como data de apresentação o dia 11 de Agosto do ano corrente.
O frevo, consagrado com o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO (2012), é considerado uma das maiores manifestações artísticas do nosso estado. Com mais de 100 anos de existência, tem sido um dos símbolos da diversidade cultural pernambucana, fazendo diferença no cenário musical, sobretudo durante o carnaval, embora possa ser “sentido” durante todo o ano. Pela importância que possui, o gênero também está se tornando mais presente no repertório didático, inserindo-se cada vez mais no contexto da educação musical.
As orquestras de frevo reúnem em sua formação músicos de diversos níveis de habilidade. Os alunos de instrumento, principalmente de sopros e percussão, chegando a um determinado nível, já são convidados para tocar nos carnavais de rua. Isso ocorre porque, com a alta demanda de músicos pelas orquestras, inserem-se nelas alunos cada vez mais iniciantes. Podemos encontrar iniciantes, com pouco tempo de estudo em seu instrumento, tocando ao lado de instrumentistas bem mais experientes.
Esta atividade tem como objetivo analisar brevemente os principais aspectos da inserção do aluno de instrumento em grupos de frevo, discutindo as vantagens e desvantagens desse fenômeno, muito comum no estado de Pernambuco, terra natal do Frevo.
Podemos considerar que esse aspecto transforma os grupos de frevo em verdadeiras salas de aula. Como se apenas o fato