O PAPEL DA ENFERMAGEM DIANTE DO DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS CONGÊNITA EM GESTANTES CADASTRADAS NO PRÉ-NATAL.
LÍLIA DAIANA ALVES TOJAL
Introdução: A sífilis é uma doença que tem como uma das principais vias de transmissão, a sexual, oriunda de relação sexual desprotegida e é causada pela bactéria Treponema pallidum. Atualmente, o Ministério da Saúde, tem adotado como estratégia de avaliação da qualidade dos serviços do pré-natal, o índice da sífilis congênita, onde esta, quando não tratada, torna-se uma doença crônica e quando não detectado na gestante principalmente durante o pré-natal, pode ser transmitida ao filho em qualquer fase da gestação, denominada assim de sífilis congênita (SC)¹. Alguns fatores são determinantes para a infecção neonatal, dentre eles, a duração da exposição do mesmo no útero, a transmissão direta pelo contato do feto com o canal de parto em casos de lesões genitais maternas, ou através da ingestão de líquido amniótico, conhecida por contaminação secundária, e o estágio da sífilis na mãe¹. Sua transmissão se torna mais comum a partir do 4º mês de gestação devido à atrofia das células de Langerhans no trofoblasto. A SC quando adquirida por via placentária, torna-se um problema de saúde pública. Apesar de em 1943, a Sífilis Congênita ter diminuído, com a introdução da penicilina, nos últimos anos, ela vem aumentando seus números de casos². O Ministério da Saúde tem preconizado que para um rastreamento satisfatório da sífilis durante o pré-natal, seja feito no mínimo dois exames de VDRL, no período gestacional, onde o primeiro deve ser na primeira consulta realizado no 1º trimestre e o outro, no início do 3o trimestre², porém há falhas durante o pré-natal quer seja pela ausência deste, ou pré-natal inadequado que impede a realização da rotina para o diagnóstico da sífilis e sua intervenção precoce, além da automedicação, com o uso de antibióticos em doses insuficientes ou prescrição incorreta, desconhecimento sobre a gravidade da doença pela