o otimismo neofuturismo do hightech
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O otimismo neofuturismo do high-techJean-Lois Cohen
Em paralelo ao movimento pós-modernismo, arquitetos engajados e experiências tecnológicas mantinha uma produção voltada para a elaboração de objetos autônomos que respeitassem os anseios urbanos da cidade.
O Centre Pompidou, em Paris, foi um grande marco dentro dessa era tecnológica da arquitetura. O projeto, que consagrou seus autores, Renzo Piano e Richard Rogers, foi para época uma dúvida para muitos críticos, que viam sua mega estrutura como algo de outro mundo ou que não se firmaria no contexto parisiense.
No entanto sua megaestrutura se consagrou e sua participação no desenho urbano da cidade é indispensável. Sua construção firmou parâmetros a serem seguidos pelos novos projetos tecnológico: espaços grandes, abertos e livres; alto nível de equipamentos mecânicos; exibição de sua estrutura metálica; uma estrutura derivada das estruturas mecânicas e metálicas. Sendo assim pode-se dizer que pela primeira vez na história os elementos dominantes nesta arquitetura são equipamentos mecânicos.
Os primeiros projetos de Richard Rogers traziam uma clareza formal muito grande, nos quais a composição modular, as tubulações aparentes e uma simetria quase clássica eram seus pontos principais. Com o projeto Lloyd’s Building, em Londres, Rogers muda sua produção, que se inicia pela elaboração de um corte, seguido pela definição de uma unidade modular básica a ser repetida. Ele abandona todo classicismo em favor de soluções mais expressivas.
Para Renzo Piano o mais importante em sua obra era encontrar um detalhe característico em cada projeto, buscando condensar a solução espacial e técnica em um único componente. Seu método de trabalho consiste em construir maquetes em tamanho real, gerando várias famílias de estruturas, sempre remetendo a metáforas com a natureza ou outros elementos.
Norman Foster trabalha com projetos em escala grandiosa, projeta soluções em que estruturas e elementos mecânicos se combinam