o neriberalismo
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O neoliberalismo, ou capitalismo monopolista pós-moderno, fracassou em todo o planeta. Por onde passou, na URSS, no Leste Europeu, na Ásia, ou na América Latina, no México e mais recentemente, na Argentina, destruiu o homem, as sociedades e as economias locais, deixando um rastro de desemprego, miséria e de fome. Aonde chega, inverte e subverte as leis, os postulados e os objetivos universais da economia clássica. A atividade produtiva deixa de ser a fonte da riqueza, substituída pela especulação, pelo jogo cambial e pela ciranda financeira. O novo templo da nova economia é a Bolsa de Valores.. As leis do mercado são revertidas: Já não é o consumidor quem decide, é o empresário; "É a afirmação onipresente da escolha já feita na produção, e o consumo decorre dessa escolha." (Guy Debord em A Sociedade do Espetáculo). É a economia dos monopólios, dos cartéis e dos trustes, que se superpõe ao regime da concorrência de mercado e ao consumidor. A economia pós-moderna que se constrói neste alvorecer do terceiro milênio não é senão a expressão dos interesses dos capitais monopolistas transnacionais; já não visa a satisfação das necessidades humanas; e a sociedade que serve aos interesses da economia. É a economia pela economia, cujo crescimento se dá pela destruição da pequena e média empresa pela grande empresa; da empresa nacional pela empresa transnacional. Adam Smith, séculos atrás, já registrara o caráter predador dos monopólios: "O monopólio torna todas as fontes originais de redito,, os salários, a renda da terra e os lucros do capital, menos abundantes do que de outro modo sucederia." (Adam Smith em Riquezas das Nações).. É a volta do tempo do Laissez-faire, dos monopólios, da sacralização da empresa privada e do individualismo exacerbado. O resultado é a recessão, o desemprego e o caos econômico e social. O mundo já viu esse filme nos anos que antecederam a Crise de 1929. Uma crescente concentração de riqueza e um aumento do desemprego e da miséria