O NEGRO
1. PENSAR
O negro escravo encontrava-se em perfeitas condições de avaliar a dura realidade em que se encontrava e de agir de maneira própria e adequada.
Exibia três pensamentos claros: agir com suavidade, dedicar-se ao trabalho e não ser mesquinho.
2. SENTIR
Vibrante também foi a vida sentimental dos africanos no Brasil. As emoções da dança, os cantos dolentes e as ternuras da mãe preta.
A arte é a comunicação de sentimentos e emoções, assim são a música e a poesia. Há muito mais na dança porque o artista é também o instrumento da emoção, o que não acontece em outras artes como na pintura e na escultura, onde o instrumento é outro e é ele que recolhe as impressões do artista. As danças eram exuberantes, sem nenhuma repressão a impulsos individuais, sempre foram espontâneas, naturais. O canto dos negros tinha o timbre da sinceridade, não eram forçados, mas de coração aberto. Trabalham cantando e tinham cantos próprios para cada caso, todos líricos e doces. A melhor expressão sentimental que os negros exibiram aqui foi a mãe preta. De uma bondade por vezes maior que a das brancas, a mãe preta embalou, amamentou e criou o menino branco.
Praticavam a regra de ouro do cristianismo – amai-vos uns aos outros. Procuravam não desagradar, mas sim favorecer ao próximo na medida de suas forças.
3. CULTURA
4. ESCRAVIDÃO
A escravidão tirou o negro de seu meio social e familiar colocando-o entre gente estranha e muitas vezes hostil.
A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar da região Nordeste. Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII. Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.
A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento.