O Movimento Pop Art 1

Miscelânea dos caminhos Artísticos

RESUMO
No Pós-Segunda Guerra Mundial, anos 40 e 50 do século XX, a arte ocidental seguiu caminhos cada vez mais individualizados e, sobretudo, deixou de depender dos centros produtores europeus – França, Inglaterra, Alemanha, Espanha e Itália... – para começar agora também a depender dos centros de arte americanos, sobretudo o de Nova Iorque, que agora se afirmam também como difusores de novas correntes, inovadoras e originais. A emergência dos Estados Unidos para a arte começou em 1913 com a exposição designada por Armory Show, em Nova Iorque, participada pelas vanguardas artísticas dos dois continentes (Amadeo De Sousa-Cardoso também esteve representado).

INTRODUÇÃO
A linguagem das artes corresponde, em cada tempo, às imagens do Homem, da Natureza e do Mundo desse mesmo tempo. As artes do século XX mostraram-se ora ao serviço do poder, ora denunciando-o e clamando pela liberdade. Nos regimes de ditadura, artes e artistas tornaram-se seus porta-vozes desde a arquitetura á sétima Arte, instituíram modelos-tipo que corporizaram uma arte nacionalista e propagandista, que ou condenava os vanguardismos e os modernismos, ou os utilizava como linguagem. Por isso, artistas de todas as áreas e de diferentes nações fizeram das suas o relato dos horrores, e do alerta.
Vanguardismo
‘’A arte desse período tem uma orientação genericamente ‘’modernista’’, na medida em que visa a refletir e exaltar a nova concepção do trabalho e do progresso, a partir de cerca de 1910 afirmam-se em vários países europeus em vias de industrialização, movimentos de ‘’vanguarda’’ que querem fazer da arte um incentivo à transformação radical da cultura e do costume social, ou seja, a arte de ‘’vanguarda’’ propõe-se a antecipar, com a transformação das próprias estruturas, a mudança da sociedade. Mais precisamente, propõe-se a adequar a sensibilidade da sociedade ao ritmo do trabalho industrial, ensinando-lhe a discernir o lado estético ou criativo da chamada