O monopólio
ROBERTO DUTRA
O MONOPÓLIO
Recife
2015
Antes de apresentar algumas considerações acerca da estrutura de mercado chamada monopólio, gostaria de salientar a importância do estudo desse tema para as Relações Internacionais. A partir do conhecimento das estruturas de mercado dentro da economia, e suas implicações no cotidiano, poderemos empatizar com as diversas empresas monopolistas no mercado, e, assim, promover ações na área das Relações Internacionais que possam beneficiar tanto as corporações, quanto a sociedade, fomentando o progresso econômico e social dos estados.
O monopólio é uma estrutura de mercado atual, e se encontra presente nos mais diversos setores da economia e sociedades. Analisando etmologicamente a palavra monopólio, podemos concluir que ela se origina de duas palavras gregas: monos (Um) e polein (Vender). Nessas duas palavras podemos encontrar o conceito básico de monopólio: um setor sendo controlado por um único produtor. Nessa situação, a empresa controla o seu setor, sua área, e concentra em sua produção toda a demanda do mercado, não havendo, portanto, concorrência.
Possui as seguintes características:
1. Existe apenas 1 empresa produtora;
2. A empresa produtora é “price-maker”, ou seja é o monopolista que fixa o preço do produto;
3. Existem muitos compradores de pequena dimensão, que são “price – takers”;
4. A entrada no mercado está impossibilitada por barreiras estruturais e/ou estratégicas;
5. Não existem substitutos próximos.
Acerca do surgimento do monopólio, existem, segundo Mankiw, três hipóteses para o surgimento do monopólio:
1. Quando um recurso chave é propriedade de uma única instituição;
Ex.: Digamos que você more num povoado no meio do deserto, e você é o proprietário do único poço da região, fornecendo água a todos os outros moradores. Nesse caso, você é o monopolista daquele determinado recurso naquela região.
2. As autoridades concedem a uma única