O Mito de Psiquê
1. DEFINIÇÃO:
A – Uma forma atenuada de Intelectualidade;
B – Uma forma autônoma de Pensamento ou
Vida (deferente da intelectual): O mito tem uma forma sintética.
Trabalha
mais com o sentimento; C- Como instrumento de controle Social: A função do Mito é de reforçar a tradição, dar-lhe mais valor e prestígio.
DURKEIM – O verdadeiro modelo do Mito não é a natureza, mas a sociedade e que este é um todo que projeta a vida social do homem: uma projeção que reflete as características fundamentais dessa vida social.
Referência: ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de
Filosofia. S.P. Mestre Jou, 1982. P. 644 a 646.
1
O MITO DE EROS E PSIQUE
Psique era a mais nova de três filhas de um rei de Mileto e era extremamente bela. Sua beleza era tanta que pessoas de várias regiões iam admirá-la, assombrados, rendendo-lhe homenagens que só eram devidas à própria Afrodite.
Profundamente ofendida e enciumada, Afrodite enviou seu filho, Eros, para fazê-la apaixonarse pelo homem mais feio e vil de toda a terra. Porém, ao ver sua beleza, Eros apaixonou-se profundamente. O pai de Psique, suspeitando que, inadvertidamente, havia ofendido os deuses, resolveu consultar o oráculo de Apolo, pois suas outras filhas encontraram maridos e, no entanto,
Psique permanecia sozinha. Através desse oráculo, o próprio Eros ordenou ao rei que enviasse sua filha ao topo de uma solitária montanha, onde seria desposada por uma terrível serpente. A jovem aterrorizada foi levada ao pé do monte e abandonada por seu pesarosos parentes e amigos. Conformada com seu destino, Psique foi tomada por um profundo sono, sendo, então, conduzida pela
brisa
gentil
de
Zéfiro
a
um
lindo
vale.
Quando acordou, caminhou por entre as flores, até chegar a um castelo magnífico. Notou que lá deveria ser a morada de um deus, tal a perfeição que podia ver em cada um dos seus detalhes. Tomando