O milagre brasileiro
Crise esta combinada a outros determinantes da cenário internacional (acirramento do confronto geopolítico entre os Estados Unidos e a União Soviética) culminou no golpe militar de 1964.
A crise econômica prosseguiu durante o triênio inicial do novo regime, período assinalado por ampla ação da política econômica, responsável por grandes mudanças no quadro geral da economia brasileira.
Ainda não existe um consenso em relação aos determinantes do "milagre". Das interpretações encontradas na literatura podemos citar alguns que podem ter criado condições para a aceleração subsequente do crescimento: a política econômica do período (com destaque para as políticas monetária e creditícia expansionistas e os incentivos às exportações), o ambiente externo favorável (devido à grande expansão da economia internacional), melhoria dos termos de troca e crédito externo farto e barato, às reformas institucionais do Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG).
Em 1967, a economia brasileira começa a dar os primeiros sinais de recessão, quando o governo reitera a necessidade de investir em infraestrutura nacional, cedendo capital às estatais de petroquímica, energia, siderurgia, construção naval e hidrelétricas.
O Milagre Econômico Brasileiro é como ficou conhecido o período de 1968-1973, onde o Brasil experimentou um vigoroso ciclo expansivo que o fez atingir taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de 11,1% ao ano (a.a.). Podemos citar