O meninode pijama listrado
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Talvez uma forma de descrever o trabalho infantil seja pelas marcas que deixa na vida de crianças e jovens que a ele são submetidas. Para essas pessoas, a sina diária é trabalhar sob qualquer condição, enfrentar cansaço, fome, às vezes mutilação, abandono. Nada de livros, cadernos, lápis de cor, brincadeiras ou sonhos.Nada de aprender a ler e escrever, a ler o mundo a sua volta... Essas crianças e jovens nunca ouvem o sinal do recreio. A merenda, quando há,é comida ali mesmo, no meio da fuligem, rapidamente, pois não se pode perder tempo. Ficam proibidos os risos, molecadas, algazarras. O importante é produzir, trocar o que produziu por quase nada e recomeçar tudo no outro dia, sem direito a ter direitos, mesmo os mais fundamentais: aprender, brincar, ter férias, descansar... Bola, brincadeira de roda, jogos não entram nesse mundo. Em vez de ser preparadas para segurar o lápis, desenhar, pintar, recortar e colar, suas mãos carregam pás, enxadas, foices, desproporcionais a sua força.
O ECA- Estatuto da Criança e do Adolescente, tem como principio assegurar uma vida digna a todas as crianças,como inúmeros programas governamentais estabelecidos para proporcionar um futuro as nossas crianças e adolescentes.
Mas e necessário refletir de alguma forma soluções onde possa ocorrer uma política econômica que redistribua a renda de maneira mais justa.
Analisando os textos aqui colocados, e também inúmeros revistas e artigos relacionados ao trabalho infantil, e fácil detectar as falhas que levam tantas crianças e jovens a este mundo adulto. Não somente relacionado ao trabalho infantil, mas como ao mundo do crime. Mundo este que aproveita da fragilidade e do abandono da criança, onde muitas vezes se encontram em situação extrema de pobreza, são órfãos de um país, de uma sociedade que não as incluem em uma educação de primeira, onde possam conhecer os verdadeiros valores.
E através da aceleração e divulgação da cultura, colocando livros, revistas, todo o tipo de