o menino e a caixa

TG – Pedagogia – Turma 2011 “A caixa e o brinquedo”

A Escola no tempo que passei entre a infância e a adolescência era centralizada, o professor era o único detentor do conhecimento e os alunos apenas receptores, o conhecimento de mundo não era levado em conta e só era válido o que estava escrito no currículo escolar e nos livros didáticos. Era o que chamaríamos de Método “Ouvir e Aprender” para assim o individuo possa enfrentar o mercado de trabalho. Atualmente esse conceito é tido como ultrapassado. O aluno não é mais um mero “receptor passivo”, seu conhecimento de mundo e vivência da realidade é essencial para sua própria construção de conhecimentos e o intercâmbio de valores que é feito na escola. A Educação deve priorizar o trabalho em conjunto e a relação Professor-Aluno não deve ser autoritária e opressora no sentido em que apenas um domina o conhecimento e o outro apenas recebe.
As arbitrariedades cometidas contra os alunos no passado tinha fundo legalizado, como castigos corporais e constrangimento. A figura do professor nada mais era do que a extensão política vivida no país e que era realidade de muitas famílias (sociedade patriarcal, ditadura militar, falta de liberdade de opinião). O aluno era visto como alguém que devia apenas obedecer e absorver o que era passado nos conteúdos, e não participar, contestar o que se expunha em sala de aula. Com a redemocratização política do Brasil e a introdução do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90), a situação na sala de aula passou por transformações que ainda hoje se refletem nas gerações. O conceito de avaliação mudou e a relação Professor-Aluno passou de autoritarismo para cooperativismo, em que todos podem cooperar na construção do conhecimento. Conclui-se, pois, que a atuação dos educadores diante do que se propõe mediante as LDBs (Lei nº9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação) e