O meio é a mensagem: a globalização da Mídia

His 335- História da Imprensa no Brasil – Texto 14 O meio é a mensagem: a globalização da Mídia- Cláudio Camargo É um texto que fala sobre um contexto clássico da economia: a globalização, com o advento de vários meios de comunicação e como essa modernidade afetou os impressos. Numa época em que ás críticas á TV vinham à tona pelos impressos, Marshall Mcluhan (1911- 1980) afirmava que a TV poderia conduzir o mundo à uma “aldeia global”, ou seja, o planeta se comunicando diretamente. Para ele “o meio é a mensagem”, elemento determinante da comunicação. Em 1922 com achegada dos computadores e consequentemente da internet, várias empresas viram nessa mudança tecnológica uma possibilidade de expansão como a General Eletric (que já produzia TV), a Microsoft, a Disney, entre outros. Com a vinda da internet se possibilitou a interação entre som, escrita e imagem. Contribuindo para uma maior agilidade das informações, principalmente internacional. Na virada do século XXI o Brasil sofreu grandes transformações através dos meios de comunicação. Esse avanço possibilitou a globalização e manteve propriedades (jornais, revistas, TV, rádio) á poder de poucos grandes grupos empresariais e familiares, algo comum na época da ditadura. Porém a começo com os Estados Unidos que desde à década de 1940 possui leis que limitam a concentração de propriedade, o Brasil adotou o chamado trusteeship model, “propriedade cruzada” em que limita os bens proprietários de uma empresa na mesma localidade, como uma forma de garantir a livre concorrência. Como diz Venício A. de Lima:
“ O resultado (...) é a formação e a consolidação histórica no Brasil de um sistema de mídia que tem, desde as suas origens, a propriedade cruzada e a concentração como uma de suas principais características”. Em 1970 praticamente detinham o monopólio da grande mídia os grupos familiares como Nascimento Britam (Jornal do Brasil), Levy (Gazeta Mercantil), Marinho (Organizações Globo),