O Leviatã
DISCIPLINA: Ciência Política
Matheus Augusto Caetano de Almeida
THOMAS HOBBES: O LEVIATÃ
Goiânia
2014
CONTEXTO HISTÓRICO
Thomas Hobbes, um inglês com formação nas áreas de Filosofia, Matemática e Teoria Política, nascido no século XVI (1588-1679). Sofreu influencia do pensamento de Rene Descartes, da reforma anglicana, de Francis Bacon, de Maquiavel e também de Galileu Galilei. Viveu durante a Revolução Puritana inglesa, 11 anos na França. Em 1651 publica o livro O leviatã.
Suas principais teorias se desenvolvem em cima do Estado de Natureza, do Contrato Social e da Soberania. Hobbes ganhou destaque por ter sido o primeiro filósofo a justificar o poder dos soberanos em bases racionais. Conforme Hobbes, a sociedade necessitaria de uma autoridade em que todos os membros cederiam suas liberdades naturais, de forma que o soberano possa garantira paz interna e a defesa comum.
O livro, que foi escrito durante a Guerra Civil Inglesa, traz em seu bojo o objetivo de conter a “terna luta de todos contra todos”, transcrita no uso da força e da astúcia, onde a civilização não se desenvolve, tendo em vista que o homem tem uma vida “solitária, pobre, suja, brutal e curta”. Dessa forma, o leviatã, sob as luzes do contrato social, permeia a solução através do poder de um soberano absoluto, que se assemelharia à besta bíblica.
O leviatã (1973, p. 237):
“O motivo que leva os seres humanos a criar os Estados é o desejo de abandonar essa miserável condição de guerra que […] [surge] quando não existe poder visível que os controle […].”
Após essa conclusão, Hobbes nota a convergência de suas duas obras anteriores: Os elementos da lei e Do cidadão , que se trata da relação entre o Estado e a Igreja.
A OBRA
O livro é separado em quatro partes: Do Homem; Do Estado; Do Estado Cristão; Do Reino das Trevas. Da primeira, podemos destacar o olhar de Hobbes sobre as leis naturais, a moral e também as