O laboratória da nação: a era regencial (marcello Basile)
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Resenha O autor inicia esse capitulo dizendo que essa fase da história do Brasil é conhecida como anárquica e anômala.Inicialmente foi colocada por alguns autores a idéia de impedimento a preservação da nação Brasileira, visto pelo lado do então “Espírito Democrático”; Em oposição a esta idéia está o discurso de alguns liberais que retratam a regência como uma fase de liberdade necessária ao progresso da nação.
Só em 1970 com o inicio de cursos de pós graduação é que se pode aprofundar as pesquisas baseando se em grupos políticos e a imprensa.
Além das revoltas regenciais de grande importância como a Cabanagem, Balaiada, Sabinada e etc, que foram mais estudadas; Outras revoltas como a revolta da Setembrada e Novembrada, em 1831 foram pouco estudadas por suas dimensões mais modestas. O autor afirma que há muito o que pesquisar sobre o período regencial. . A Vacância do trono e a divisão das elites regenciais
A Revolução do 7 de abril levou à abdicação de d. Pedro I em 1831. Essa revolta aconteceu pela forte preção popular; Ao contrario do que Joaquin Nabuco e John Armitage alegam, foi de árduo conflito. A frente desse movimento estavam os Moderados e Exaltados, a disputa pelo poder regencial foi ocupada pelos moderados que se achavam mais fortes politicamente pois eram vinculados aos produtores e comerciantes que abasteciam a corte e a pequena burguesia urbana. À esquerda do campo estavam os exaltados que buscavam conjugar princípios liberais clássicos com ideais democráticos com a instauração de uma republica federativa, relativa igualdade social e até uma reforma agrária. Um terceiro grupo chamado Caramurus se posicionou a direita do campo, alinhados ao apoio conservador do liberalismo, eram contrários a qualquer reforma da constituição de 1924 e defendiam a monarquia constitucional centralizada. Ambos os grupos pretendiam construir uma política combinada de idéias avançadas do liberalismo com resíduos absolutistas do antigo regime. . As