O julgamento de capitu
Oficial de Justiça: - Que entrem os jurados.
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Todos em pé para receber a excelentíssima Meritíssima Raquel Ribeiro.
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Podem se sentar.
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Juíza: Vamos dar início ao julgamento de Capitolina Pádua Santiago pelo artigo 240 do Código Penal, acusando o réu de adultério pelo seu cônjuge Bento de Albuquerque Santiago.
Com a palavra, o Promotor.
Promotor: Vossa Excelência, estamos aqui para tratar do caso de adultério de Capitolina com o melhor amigo de seu esposo Bento, Escobar. Que nesse caso resultou-se um filho, que o Sr. Bento o criou achando que fosse seu filho.
Advogado I: Protesto Meritíssima! Se a réu o traiu ou não ainda está em debate.
Juíza: Aceito.
Advogado I: Vossa Excelência, uma pessoa como o Sr. Bentinho desde criança já possuía uma imaginação, digamos assim, fértil. E além de sua imaginação fértil, sempre fora muito ciumento, tendo ciúmes até de coisas simples, e não só apenas de pessoas, mas também de coisas. É possível que nos atos de Capitolina, ele tenha imaginado essa história de adultério com Escobar.
Promotor: Protesto! O advogado está fazendo apenas suposições.
Juíza: Aceito.
Advogado I: Meritíssima, gostaria de chamar à bancada Maria da Glória Fernandes Santiago, mãe de Bentinho.
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Advogado II: Dona Glória, conte-nos como era Bentinho quando criança.
Dona Glória: Quando ele era criança, era muito apegado a mim, era envergonhado e falava pouco.
Advogado II: O fato de Bentinho ter tido pouco contato com outras pessoas, estimulava sua imaginação?
Dona Glória: Acho que