O individuo e a sociedade
A nossa vida humana está totalmente ligada a vida em sociedade. Existem muitos paradigmas em relação a convivência entre o indivíduo, a sociedade, a cultura e a natureza, e se existe um equilíbrio entre eles. E alguns anos atrás alguns pensadores, como Karl Marx, Émile Durkheim, Norbert Elias e Pierre Bordieu, estudaram essa possibilidade.
Muitas teses e fatos foram defendidos na ciência, na qual esses pensadores buscavam. Mas o que é de pura realidade, não necessita de ciência para poder explicar, e sim a própria lei que demanda. A lei defende a igualdade e dignidade das pessoas, os direitos humanos e as liberdades fundamentais, e elas devem ser aplicadas a todo indivíduo desde seu nascimento, independente de crença, idade, cor, nacionalidade ou sexo.
A lei diz que todo cidadão tem o direito do livre arbítrio, isto é, livre opção de escolha e de fazer o que deseja. Direito de igualdade, de não ser torturado e de não receber tratamento desumano ou degradante. Direito a sua intimidade, sua vida particular, sua honra, sua imagem, à inviolabilidade de seu domicílio. Direito de liberdade de expressão de atividade artística, intelectual, científica, literária e de comunicação.
E mesmo tendo as leis, nós sabemos que as atitudes não nascem conosco, são adquiridas no processo de integração do individuo com a sociedade. E durante a adolescência, a instituição de ensino, os colegas e os veículos de comunicação assumem um grande papel na formação de novas atitudes e no reforço ou abandono das que já existem, sendo um fator constante e decisivo, porque torna os indivíduos mais sujeitos à mudança, uma vez que os questionamentos a cerca dos valores, da família, dos objetivos, da própria sociedade estão à flor da pele.
Com o ingresso na vida adulta, as atitudes tornam-se mais reflexivas, embora neste momento da vida as ideias, os valores, as crenças, tendem a se cristalizarem sendo mais difícil a mudança. Cada indivíduo tem a sua