O individo e a sociedade
Quando criança, na minha família, meu irmão era meu “herói”, desenvolvi hábitos e costumes dos quais ele passou pra mim, eu como menina sempre tive bonecas, conjunto de panelas, brinquedinhos femininos. Era pequena, e o amigo mais próximo que tinha era ele então, eu sendo menor sempre brincava ou fazia o que ele fazia, jogava bola, soltava cafifa, bolinha de gude, pião, coisas de menino.
Bem depois que entendi o que era coisa de menino e coisa de menina, continuei brincando e convivendo normalmente, apenas desenvolvi certo gosto pelo futebol, já na adolescência participei de campeonatos e competições escolares, mas não pensava como a maioria de meninos em ser jogador de futebol. Fazia apenas pelo gosto de fazer, mesmo sendo já jovem ainda tenho pelo futebol, não me tornei um menino, apenas tive meu irmão como influencia, mas ainda sim desenvolvi minha própria personalidade.
Observa-se que, a maioria das pessoas tem um pensamento muito fechado sobre isso, não é só porque uma criança do sexo feminino cresce no meio onde a maioria é menino, que ela se tornará um menino, como já foi dito a família como agente tem a função de dar uma base para que esse assim se desenvolva, crie um discernimento, entre o certo e errado de acordo com o que lhe foi ensinado.
Na escola, já na adolescência tive um ótimo professor de geografia, e nem era fã da matéria, mas seu modo de ser e ensinar me cativava, e decidi começar a agir como ele, a tentar entender as outras matérias como algo divertido,