O império se expande cada vez mais e O neoliberalismo, utopia de uma exploração sem limites
Em o império se expande cada vez mais, de Eric Hobsbawn, compara-se o império dos Estados Unidos, que hoje em dia se tornou global, com alguns impérios do passado, como o da Inglaterra e o da URSS, do ponto de vista da dominação. Essa supremacia atingiu a escala global no período pós-guerra fria, onde o grande estado que se opunha ao americano, o da União Soviética entrou em crise e se dissolveu, e a partir disso o sistema socialista utilizado pelos soviéticos foi considerado perdedor, e portando, falho em relação ao capitalismo difundido pelos EUA.
A grande novidade do projeto de domínio norte-americano está que em todas as demais grandes potências e impérios do passado, sabiam que não eram os únicos e nenhum deles ousou chegar a essa nível de dominação mundial. Diferentemente do império britânico, o império norte-americano objetiva a dominação global, procedendo de forma diferente em relação os ingleses, tanto politicamente, operando com países dependentes e com intervenções militares, quanto ideologicamente pregando o universalismo e também economicamente, baseando-se no protecionismo e não no livre-comércio internacional.
O que impulsiona essa expansão ilimitada, é o grande crescimento da indústria bélica americana, que desde os primórdios da guerra fria se tornou muito forte e segue até os dias de hoje sem se abater, com uma tecnologia incrível e investimento extraordinário, os EUA tem de longe, o domínio no setor.
Como diz o autor, ‘’o mundo é demasiado complexo para que um único país possa dominá-lo’’, e isso é uma grande verdade, pois podemos observar que a vantagem dos Estados Unidos é exclusivamente militar, nos campos ideológicos e econômicos isso não vem se repetindo, vide seu pouco sucesso no Oriente Médio, além de que, é um fenômeno historicamente temporário como ocorreu com todos os impérios.
Sobre o segundo texto, Pierre Bourdieu argumenta