Resumo
CAPITULO II
Capital fetiche, questão social e Serviço Social
O propósito deste capítulo é estabelecer balizas que permitem delinear novas determinações que incidem no capital financeiro no atual contexto da mundialização da economia tendo em vista salientar as determinações históricas que redimensionam a Questão social na cena contemporânea e suas particularidades no Brasil. A nova estruturação econômica mundial no após a Guerra Fria e no alvorecer do século XXI, sob a hegemonia dó império norte-americano sofre profundas mudanças na sua conformação. A mundialização da sociedade global é acionada pelos grandes grupos industriais transnacionais articulados ao mundo das finanças. O que é obscurecido nessa dinâmica, é o universo do trabalho que cria riquezas para outros, experimentando a radicalização dos processos de exploração e expropriação. Essas novas condições históricas metamorfoseiam a questão social.
1. Mundialização da economia, capital financeiro e questão social
A mundialização da economia esta ancorada nos grupos industriais transnacionais, resultantes do processo de fusões e aquisições de empresas em um contexto de desregulamentação e liberalização da economia. As empresas industriais associam-se às instituições financeiras (bancos, companhia de seguro, fundos de pensão, sociedades financeiras de investimento coletivo e fundos mútuos) com suporte dos Estados Nacionais. Os investidores financeiros institucionais, por meio das operações realizadas no mercado financeiro, tornam-se, na sombra, proprietários acionários das empresas transnacionais e passam a atuar independentemente delas. Como lembra Husson (1999;99), o processo de financeirização indica um modo de estruturação da economia mundial cujo o discurso da “economia de