O impostor que vive em mim

Juliana Menezes Valente Botelho
Faculdade Executive de Teologia e Educação do Amazonas – FAEETAM
Curso Avançado de Bacharel em Teologia

Livro: O impostor que vive em mim / Brennan Manning; traduzido por Marson Guedes. - São Paulo; Mundo Cristão, 2006.

Capítulo 1: Saia do Esconderijo Deus é o Pai da verdade, porém somos também descendência de Adão, o primeiro pecador. Diante deste duplo DNA, Deus é a nossa essência espiritual, onde há verdade, compaixão e amor e a alma, suja pelo pecado, ao invés de prostrar-se diante do Pai da verdade, procura esconder-se atrás de rostos agradáveis em benefício do público, afim de não ser vista. Surge, então, uma máscara que se adequa a cada situação do cotidiano. E isso se torna tão natural que, com o tempo, as máscaras passam a ser a “verdade” que escolheu-se acreditar. “A decisão de sair do esconderijo é um rito de iniciação dentro do ministério terapêutico de Jesus Cristo. Isso produz autogratificação. Permanecemos na Verdade que nos liberta, e vivemos da realidade que nos faz inteiros”. p.18

Capítulo 2: O impostor Existe um “falso eu” que cega obstinadamente cada um de nós para a luz e a verdade do próprio vazio. Diante dele, não é possível perceber que há uma escuridão interior. Ao contrário, o impostor anuncia a escuridão como sendo a luz verdadeira. Ele mente, maquiando a verdade e distorcendo a realidade.
“(...)Suplicando a aprovação negada na infância, o falso eu vacila, a cada dia, com a instabilidade de um apetite insaciável por afirmação. (...) Ele é sagaz, desconcertante e poderoso. Ele é traiçoeiro. (...)”. p.20
O impostor que ser o centro, quer ser notado. Ele quer atrair olhares e elogios para satisfazer-se. Para ele, a aparência é tudo. Ele faz da realidade das aparências uma verdade absoluta. Ele precisa estar em destaque, estar bem com pessoas influentes, precisa ser bem relacionado porque isso realça o currículo e o senso de dignidade.
Porém, não se pode detestar o impostor,