O imperialismo europeu no irã

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No séc. XIX e início do séc. XX, o Irã passou a viver sob a influência, e às vezes controle efetivo, da Grã-Bretanha e da Rússia. Por volta de 1907, os dois países controlavam completamente o governo iraniano e dominavam o comércio do país. Confiante que a maioria dos líderes religiosos dos pais estava do seu lado, o Xá Mohammed Ali iniciou uma campanha de terror e violência contra o Majlis (corpo legislativo iraniano). O Xá ganhou apoio dos Russos e da Grã-Bretanha que via nessas reformas um nacionalismo preocupante e o não favorecimento de seus negócios e somado aos religiosos o Xá conseguiu acabar com a Revolução Constitucional que durou apenas 5 anos e foi uma tentativa frustrada de alinhar a tradição do País e a modernidade democrática Européia.

Em 1907, a Grã-Bretanha e a Rússia assinaram, em São Petersburgo, um tratado que dividia a Pérsia entre si. A Grã-Bretanha assumiria o controle das províncias do Sul, enquanto que a Rússia ficava com as do Norte. Uma faixa de terra entre as duas zonas foi estabelecida como neutra, significando isto que aí o governo persa poderia exercer a sua governança de forma autônoma, mas sem, contudo poderem ir contra os interesses das suas potências ocupantes.

Em 1917, após a Revolução Bolchevique, o governo russo renunciou à maioria dos seus interesses na Pérsia. Desde logo, os britânicos apressaram-se a preencher o vazio deixado pela nova URSS, e o petróleo afigurava-se como o centro dos seus interesses.

Os britânicos sabiam do alto valor que o petróleo possuía e em 1919 impôs novos acordos com o Xá que permitiram o controle e a supremacia britânica sobre diversos setores do país incluindo, o exército, as comunicações, o tesouro e os transportes públicos da persa.

Com essas ações do Xá somado a miséria enfrentada pelo povo os movimentos pró-reformas ganharam fôlego em varias parte do país, promovendo novamente uma ebulição nacionalista. A Dinastia Qajar manteve-se absoluta no poder até 1921. Nesse ano, um oficial

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